quinta-feira, 17 de junho de 2010

Atitude de um jovem em defesa da região



ZH LINDÓIA DESTACA:

17 de junho de 2010 | N° 16369
CONHEÇA SEU VIZINHO / DANIEL LIMA KIELING
Atitude de um jovem em defesa da região


Presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Lindoia

Daniel Lima Kieling mora em uma casa da Rua Assunção, no Jardim Lindoia, desde que nasceu. Aos 26 anos, é presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Lindoia. No bairro, frequenta pizzarias, caminha pelas praças, vai à academia e encontra com os amigos. De família de funcionários da Varig, já cursou Letras e hoje é estudante de Gestão Pública na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra).

Envolvido com atividades políticas e sociais desde os 16 anos, ainda no grêmio estudantil da Escola Estadual Irmão Pedro, já presidiu o diretório acadêmico de Letras e o Diretório Central do Estudantes (DCE) da Faculdade Porto Alegrense (FAP). Dedicado às questões do bairro e ao trabalho, Kieling também é um amante da velocidade e, nas horas vagas, treina para se tornar piloto de automobilismo.

ZH Lindoia – Como você definiria a região, em uma palavra?

Daniel Lima Kieling – Aconchegante.

ZH – Qual a rua mais charmosa?

Kieling – A minha (Assunção).

ZH – Qual sua lembrança mais remota sobre o bairro?

Kieling – Manhã de domingo em 1991, primeira vitória de Ayrton Senna num GP do Brasil. Os vizinhos colocaram bandeiras do Brasil nas janelas.

ZH – Como é o vizinho ideal?

Kieling – Bem educado, discreto e preocupado com as coisas do bairro.

ZH – Se pudesse, o que mudaria no bairro?

Kieling – O trânsito da Avenida Panamericana e os assaltos.

ZH – O que nunca mudaria?

Kieling – As praças.

ZH – Se você tivesse de escolher uma trilha musical para a região, qual seria?

Kieling – O tema da vitória de Ayrton Senna, na busca por melhorar a nossa região.

ZH – Em que situações você precisa sair do bairro?

Kieling – Todos os dias para trabalhar.

ZH – Que morador da região você admira?

Kieling – A nossa piloto Cristina Rosito.

ZH – Uma frase para os vizinhos.

Kieling – Nosso bairro é a nossa cara e tem o nosso jeito. Quer ele melhor? Ajude-o a melhorar.

ZH – Como Porto Alegre seria sem o seu bairro?

Kieling – Menos charmosa.

ZH – Uma história legal sua com o bairro.

Kieling – Hoje, quando chego nos lugares, audiências oficiais e reuniões públicas, entre outras, o pessoal comenta: já chegou o Lindoia.

ZH– Como você imagina o bairro no futuro?

Kieling – Preservando suas características residenciais e com menos trânsito nas nossas ruas, pois isto será sinal de que a Sertório e a Assis Brasil também estarão melhores para todos nós que trabalhamos fora.


As dicas do morador:
> Um recanto escondido: “As escadarias que levam até a Rua Ouro Preto.”
> Um restaurante: “Deck Bar Chopp.”
> Um detalhe para observar: “As árvores do bairro.”
> Um lugar para caminhar: “A Praça Torbem Friderich”.
> O que cuidar quando sair na rua: “Os motoqueiros, que nem sempre são os nobres trabalhadores motoboys.”

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Da ZH: Projeto limita trânsito de caminhões nas ruas

Uma proposta para tentar minimizar os congestionamentos pelos quais os motoristas são obrigados a passar todos os dias em Porto Alegre será protocolada hoje na Câmara de Vereadores. O projeto, de autoria do vereador André Carús (PMDB), limita o trânsito de caminhões em Porto Alegre a vias que tenham mais de três faixas de circulação durante determinados horários.

De acordo com o texto, os veículos não poderiam circular nessas vias entre as 8h e as 9h30min e das 17h30min às 19h. A intenção é melhorar o tráfego na cidade nos horários de pico.

– Provavelmente o projeto vai suscitar um debate maior, talvez haja consulta pública – disse Carús.

Autor da ideia, o presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Lindoia (Amal), Daniel Kieling, diz que a percepção de que as principais avenidas da Zona Norte – a Sertório e a Assis Brasil – estão no limite motivou a iniciativa. Caso a proposta seja aprovada, os caminhões teriam poucas vias para circular na Capital nos horários definidos pelo texto. Ipiranga e alguns trechos da Terceira Perimetral, Loureiro da Silva e Sertório poderiam ser utilizados.

O projeto foi criticado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs). Para o presidente da entidade, José Carlos Silvano, caso aprovado, o projeto causará mais problemas:

– Essa iniciativa já foi praticada em outras capitais e não deu certo. Porque, se nós restringirmos o horário, obviamente precisaremos de mais caminhões e mais pessoal para fazer a mesma coisa.

Silvano salientou que a medida é paliativa e não resolve o problema de trânsito. A solução seria, para ele, que a prefeitura fizesse investimentos em infraestrutura. O sindicato planeja contatar os vereadores para dar a sua visão sobre o assunto, disse o dirigente.

O secretário de Mobilidade Urbana e diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Romano Botin, confirmou haver a necessidade de se constituir um plano de mobilidade urbana que reúna o transporte de carga. Ele apontou que muitos detalhes do projeto do vereador do PMDB precisam ser avaliados, como o tamanho e o tipo dos caminhões, por exemplo.

Em São Paulo

- A capital paulista em áreas e vias definidas por legislação específica onde o trânsito de caminhões é proibido. Essas regiões são divididas em grupos. Alguns veículos podem obter licença para entrar nessas áreas nos horários específicos em que existe a proibição.