Em reunião ocorrida em 5 de março, na Câmara de Porto Alegre, o major-brigadeiro-do-ar Raul Ferreira Dias, comandante do 5º Comar, relatou haver pelo menos 318 obstáculos nas regiões próximas aos aeroportos da Capital e de Canoas. Desde 2005, esse número tem aumentado, segundo ele. Isso dificulta as manobras de aproximação e pouso – situação sobre a qual a Associação dos Moradores e Amigos do Lindoia (Amal) vem alertando há dois anos, lembra o presidente da entidade, Daniel Kieling.
No encontro com a Comissão Especial de Revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA), o comando do 5º Comar apresentou informações técnicas sobre a Zona de Proteção do Aeródromo Porto Alegre, que engloba as regiões em torno dos aeroportos Salgado Filho e de Canoas. A preocupação da comissão está em garantir que as alturas aprovadas para novas edificações, como a Arena do Grêmio, não prejudiquem a segurança de voo na Capital.
O presidente da Amal destacou três pontos discutidos na reunião:– O número de obstáculos, a revelação de que, durante a aproximação, a distância mínima de uma aeronave do chão era de 400 pés e hoje cresceu quase 50% devido a edificações, e a proposta para que, num novo Plano Diretor, se crie uma macrozona do bairro Humaitá ao Parque Santa Fé, na divisa com Alvorada, para mapas de proteção a pousos e decolagens.Para Kieling, o relato do comandante ressalta a necessidade de o Plano Diretor respeitar os moradores.
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