na foto: Vista do Viaduto Obirici, na Av. Assis BrasilO diretor-geral do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Flávio Presser, apresenta para lideranças comunitárias da Zona Norte o projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) Sarandi. A reunião acontece Associação de Moradores das Vilas Elisabeth e Parque – AMPEV (Avenida 21 de Abril, 792 – Vila Elizabeth).
As obras do SES vão ampliar em 18% a capacidade de tratamento de esgotos da Zona Norte. O Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) Sarandi atende a totalidade dos bairros Sarandi, São Sebastião, Jardim Lindóia, Jardim Itú-Sabará e Passo das Pedras, e parcialmente os bairros Protásio Alves, Rubem Berta, Vila Ipiranga, Mário Quintana, Cristo Redentor, Vila Jardim, Anchieta e Jardim Carvalho. Em 2007, essa região tinha cerca de 259.986 habitantes, o equivalente a 18% da população de Porto Alegre. O Presidente da Associação dos Moradores do Lindóia, Daniel Kieling avaliou como muito positivo o início desta obra e lembrou que o DMAE em 2009 irá fazer uma troca em toda rede de água do bairro.
A estrutura hoje existente na área de abrangência do Sistema é constituída por duas Estações de Bombeamento de Esgotos (EBEs), EBE Nova Brasília e EBE Nova Santa Rosa; duas Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs): Arvoredo e do Bosque, além de núcleos isolados diversos, com e sem tratamento em tanque séptico. O projeto que está sendo apresentado prevê lançamento de 625 quilômetros de redes coletoras de esgoto sanitário (cloacal), interceptores e coletores-tronco; construção de duas Estações de Bombeamento de Esgotos, EBE Vila Asa Branca e EBE Sarandi; implantação de uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) modulada, ETE Sarandi, cujo primeiro módulo terá vazão média de 138 litros/segundo.
Ela ficará localizada junto ao Arroio das Pedras, voltada para a BR 290-Freeway, próximo à fábrica da Coca-Cola. Vai tratar os esgotos pelo processo de UASB (sigla em inglês para Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente, cuja finalidade é reduzir a carga orgânica do esgoto bruto que chega à ETE) + lodo ativado com aeração prolongada e remoção de nutrientes (Fósforo e Nitrogênio). Quando todos os seus módulos estiverem prontos, em 2030, a ETE Sarandi terá uma vazão média prevista de 825 litros de esgoto/segundo.
Primeira etapa - a primeira etapa das obras vai contemplar o chamado Sub-sistema Vila Elizabete Ampliado, com investimentos de R$ 45 milhões oriundos do Programa de Crescimento Acelerado (PAC) do governo federal. Tomando-se a Avenida Assis Brasil como eixo, esse sub-sistema está distribuído nos dois lados da avenida, sendo 84% da área no bairro Sarandi (Vila Asa Branca e Vila Santa Rosa) e 16% da área no bairro Rubem Berta (Vila Santa Rosa). Em 2007, essas comunidades juntas reuniam cerca de 35.139 habitantes, ou 2,4% da população da Capital.
Estão previstos na primeira etapa o lançamento de 80 quilômetros de redes coletoras de esgotos; construção de duas Estações de Bombeamento de esgotos, EBE Vila Asa Branca e EBE Sarandi (localizada junto à ETE Sarandi); primeiro módulo da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Sarandi, com vazão média de 138 litros/segundo.
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