Caro amigo, vizinho, morador da zona norte da nossa querida Porto Alegre;
Escrevo hoje no intuito de iniciar uma discussão que amanhã fará parte da reunião da Associação dos Moradores e Amigos do Lindóia (AMAL) entidade ao qual presido. Esta discussão diz respeito ao planejamento e ao crescimento urbanístico da região, que é e será capaz de influenciar na vida de todos nós.
Vivemos uma realidade apertada, num pequeno eixo entre o viaduto Obirici e o terminal do Triângulo nas extensões da Assis Brasil e da Sertório, temos o metro quadrado mais habitado da cidade, centenas de comércios, vários shopping centers, hipermercados e hospitais, o aeroporto da cidade e os principais correredores de acesso a cidades como Alvorada e Cachoeirinha, porém esta região vive uma fase de expansão comercial e residencial muito grande, e a cidade está despreparada para isso.
Os inúmeros empreendimentos que estão sendo feitos, representam um grande aumento populacional para a região, porém nenhum empreendimento prevê as compensações necessárias ao trânsito da região, também o atendimento de saúde preventiva é muito baixo, a separação de esgoto pluvial e cloacal em bairros como o próprio Jardim Lindóia ainda não é feito, no verão a sobrecarga de aparelhos elétricos demonstra a fragilidade da rede eletérica na região, a pavimentação e o asfalto das ruas encontra-se em estado sofrível.
Para isso a reunião de amanhã 20/08 da Associação dos Moradores e Amigos do Lindóia, servirá para darmos inicio a um documento chamado A ZONA NORTE DO FUTURO E OS NOSSOS DESAFIOS, que será entregue as autoridades municipais, para que tenham ciência daquilo que pensam os porto-alegrenses que moram na região, em uma semana onde está sendo decidido o futuro da zona sul com a consulta sobre o pontal do estaleiro, acho importante aqui na zona norte da cidade darmos o ponta pé inicial do documento que marca posições e cobra compromissos do poder público na organização e na qualidade de vida de todos nós.
Daniel Kieling
Presidente da AMAL
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